sábado, 7 de junho de 2014

Bibliografia para estudos e pesquisas em gênero raça e etnia.

BIBLIOGRAFIA
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[1] Na peça A Tempestade, Shakespeare opõe Própero ao selvagem Caliban. O autor uruguaio José Henrique Rodó, iria opor Caliban a Ariel, personagem da mesma peça e expressão espiritual do refinamento.
[2] Mariategui calcula em uma redução de 10 milhões para hum milhão de indígenas no Peru em quatro séculos.
[3] As diferenças genéticas entre os seres humanos são mínimas, o que torna inaceitável a aplicação do conceito de raça para para distingui-los.
[4] Vasconcelos, que no final de sua vida voltou a se aproximar do catolicismo, iria por um tempo se aproximar de correntes místicas hindus. No final de sua vida confessou que na frase “Por mi raza hablará el espiritu,” fazia referência ao Espírito Santo do cristianismo.
[5] Sobre profecia e linguagem simbólica e poesia, não há como se esquecer dos maravilhosos textos poéticos dos profetas bíblicos.
[6] Rodo faz uso do termo raça um única vez em “Ariel” como metáfora e como sinônimo de “gran tradición étnica”, no trecho a seguir:
“tenemos—los americanos latinos—una herencia de raza, una gran tradición étnica que mantener, un vínculo sagrado que nos une a inmortales páginas de la historia, confiando a nuestro honor su continuación en lo futuro.”
Não obstante, este trecho tem sido suficiente para que levantem seu dedo acusador para nele encontrar o “racismo” de Rodo.
[7] Em outra ocasião já estudei a contribuição desses três livros para a construção do Brasil frente à questão étnica (Zarur, 2003).
[8] Ortiz nada tinha de “funcionalista”, se for consultada a “Teoria Científica da Cultura” de Malinowsky.
[9] Os estudos indigenistas de Darcy Ribeiro estão incluídos em seu livro “Os Índios e a Civilização” de 1970.
[10] Enquanto Coordenador de Ciências Humanas e Sociais do CNPq, de 1982 a 1987, em muito contribuí para o aumento de bolsistas no Exterior. Acreditava que o estímulo às ciências sociais contribuiria para o pensamento crítico no Brasil. Se pudesse prever as conseqüências seria, hoje, mais cuidadoso.
[11] Ver Memmi, 1957 e Fanon, 1968.
[12] Ver, por exemplo a coletânea organizada por Graham, 1990, com textos sobre o Brasil , Argentina, Cuba e México; ou a organizada por Miller (2004) com textos sobre mestiçagem relativos a pensadores do México, Cuba, Argentina, Brasil, Equador; ou a de Appelbaum, Macpherson and Rosemblatt, 2003, com textos sobre os Andes, Granada, Belize, Cuba, Brasil e México. Ver o contraste com obras mais antigos como a organizada pr Magnus Mörner, (1970) que chega até mesmo, a publicar autores latino-americanos como Gonzalo Aguirre-Beltrán, Carlos Rama, Florestan Fernandes e Octávio Ianni, ao lado de autores norte-americanos.

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